“O CONCILIADOR DO MARANHÃO” E “MEMÓRIA SOBRE A TIPOGRAFIA MARANHENSE” IMPRESSOS DO SÉCULO XIX: considerações sobre a matéria prima papel e ações extrínsecas invasivas praticadas por consulentes
DOI :
https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.841Mots-clés :
Imprensa, Maranhão, Conservação do PapelRésumé
O estudo aborda ações invasivas caracterizadas por riscos, marcas e anotações caligráficas ocorridos em duas obras do século XIX, são elas: o jornal O Conciliador do Maranhão e o livro Memória sobre a tipografia maranhense, de José Maria Correa de Frias. Os motivos das escolhas se deram pelo fato do jornal ser a primeira impressão no Maranhão, em 1821, e o livro por tratar de um relato sensível e significativo do autor e impressor Frias referente às atividades gráficas daquele momento em São Luís. Abordou-se sobre o bem público, a educação patrimonial e a fragilidade do papel. Sobre este último o estudo apontou sua história e diferentes modos de fabricação, com destaque para o uso como matéria prima da impressão no oitocentos. Como resultado, infere-se que as obras sofreram interferências de consulentes específicos, e não agressões feitas por público leigo, e que os rastros deixados são irreversíveis e um mau exemplo.
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