CODÓ: uma África sertaneja
DOI :
https://doi.org/10.18817/ot.v18i31.817Mots-clés :
Codó, Hibridismo, ReligiosidadeRésumé
Resumo: Este artigo faz parte da minha pesquisa de doutoramento e trata-se de um breve sobrevoo sobre a presença africana em Codó. Procurou-se, nesse estudo, colaborar para que se tornassem cada vez mais visíveis as contribuições culturais trazidas pelos africanos, especialmente no que se refere a Codó, que aqui nos referimos como uma “África sertaneja”. Os africanos, a partir do século XVIII, passaram a ser o maior contingente da população maranhense. Ressalte-se que os africanos não serão tratados aqui de forma essencialista, pois trata-se de culturas híbridas, em virtude do próprio processo vivido por esses povos, ainda no continente africano, a partir do contato com europeus e outras culturas. São esses sujeitos que, em contato com essa nova terra e outros povos, aqui se encontraram e criaram novas formas de viver e de se manifestar culturalmente, ressignificando suas experiências, fazendo-se visível, especialmente do ponto de vista de suas religiosidades que se fazem presentes em Codó.
Palavras-chave: Codó. Hibridismo. Religiosidade.
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