O CONCEITUANDO UBUNTU AFRO-AUSTRAL PARA UMA NOVA VISÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM MOÇAMBIQUE
DOI :
https://doi.org/10.18817/ot.v21i38.1170Mots-clés :
Ubuntu como princípio ético-moral. , Direitos humanos. , Humanismo.Résumé
: Em primeiro momento, o artigo busca apresentar diferentes conceitos da filosofia Ubuntu e a sua conformação com lógica dos direitos humanos. E, por outro lado, o artigo caracteriza e analisa Ubuntu enquanto conjunto organizado de princípios e normas ético-morais, no que concerne à sua construção histórica e teórico-concetual, concedendo enfoque à sua recuperação no período após as chamadas transições político-económicas em África, nos anos 1990, com especial atenção para a República de Moçambique, dado que será, nessa altura, que se assistirá a uma maior afirmação político-social de Ubuntu e da sua recuperação ou renascimento. Por outro ângulo, o artigo define Ubuntu/Umuntu como um princípio que posiciona a vida de todos os entes que habitam o planeta Terra, incluindo toda a família humana, e não propriamente somente a dos seres humanos. Portanto, Ubuntu defende e salvagurda valores como humanismo, dignidade, alteridade, comunitariedade, solidariedade e interculturalidade, à luz da cosmovisão africana da vida, no seu sentido mais geral e abrangente possível. Inobstante, o trabalho discute categorias da filosofia Ubuntu-africana em variadas perspectivas, nomeadamente Muntu, Kintu, Hantu e Kuntu (permeadas por Ubuntu), ou seja, entes (seres vivos, não vivos e ainda-não-nascidos) e não seres vivos somente no sentido puramente biológico.
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