ESCRITURA, HISTORIA Y DIFERENCIA ALREDEDOR DEL RÍO NEGRO: territorialidades de contacto en la novela, Um rio sem fim, de Verenilde Pereira
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v22i39.1208Palabras clave:
escritura afroindígena, Verenilde Pereira, decolonialidadResumen
Las narrativas de contacto interétnico en territorio amazónico abarcan encuentros y confrontaciones, que pueden ser visualizados a partir de las nociones de identidad, etnicidad y diferencia. De esta manera, la escritura decolonial juega un papel fundamental en la memoria y la denuncia, reforzándose como un camino de resistencia frente a las acciones de silenciamiento y exterminio sufridas por los pueblos indígenas debido a los colonialismos perpetuados a lo largo de la historia. Cuando pensamos en la producción académica y literaria amazónica, las producciones de Verenilde Santos Pereira, autora afroindígena, son un camino que se abre a través de las aguas del Río Negro, trayendo consigo el entrelazamiento de historia y literatura a través de una narración con rasgos autobiográficos, en la que voces femeninas narran traumas históricos, cuestionan verdades cristalizadas y desafían el desaparecimiento de estas historias. Con base en lo anterior, este estudio busca analizar la novela Um rio sem fim, utilizando la investigación bibliográfica y documental, cuyas vías de investigación incluyen los estudios decoloniales y el entrelazamiento de la historia y la literatura. A partir del análisis, observamos que la obra puede ser considerada fundamental cuando miramos la condición de la mujer indígena en el territorio amazónico desde el punto de vista de la escritura decolonial de la historia emprendida en la contemporaneidad.
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