AS FRONTEIRAS MAL DEMARCADAS DO PÚBLICO E DO PRIVADO NO BRASIL: a prática do nepotismo na administração pública brasileira.

Autores

  • Paulo Roberto Rios Ribeiro UEMA - Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18817/ot.v1i1.373

Palavras-chave:

Administração Pública, Nepotismo, Público e Privado, Clientelismo, Estado

Resumo

Análise sobre a problemática que envolve as relações entre as esferas pública e privada tanto no campo teórico, quanto nos seus desdobramentos para a evolução histórica do Brasil. Analisa-se, mais especificamente, a prática do nepotismo – contratação de parentes sem concurso – na administração pública, como um traço constitutivo da permanência do clientelismo e do patrimonialismo na condução do Estado brasileiro. Apesar de alguns avanços legais, o nepotismo apresenta suas conseqüências, em termos estruturais, numa certa privatização do aparelho estatal. O nepotismo se perpetua e se amplia em todas as dimensões, apesar das tentativas da sociedade civil em barrar tal prática. Conclui-se na perspectiva de superação do nepotismo na administração pública; na definição clara dos limites e funções das esferas pública e privada no contexto nacional e na direção da republicanização do Estado, no sentido da constituição de uma esfera pública democrática e transparente no Brasil.

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Publicado

2004-01-10

Como Citar

Ribeiro, P. R. R. (2004). AS FRONTEIRAS MAL DEMARCADAS DO PÚBLICO E DO PRIVADO NO BRASIL: a prática do nepotismo na administração pública brasileira. Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 1(1). https://doi.org/10.18817/ot.v1i1.373

Edição

Seção

Artigos Livres