PRESAS OCULTAS: mulheres no cárcere1 da Fortaleza de Nossa Senhora D’Assunção (1850 – 1889)

Autores

  • Silviana Fernandes Mariz Doutoranda em Educação (UFC) Professora da Universidade Vale do Acaraú (UVA) Professora da Rede Estadual de Ensino Médio do Ceará (SEDUC)

DOI:

https://doi.org/10.18817/ot.v5i6.207

Palavras-chave:

Controle Social, Cidade, Crime, Mulheres, Prisões.

Resumo

Este artigo analisa a forma como a sociedade e os poderes públicos da cidade de Fortalezadurante a segunda metade do século XIX lidaram com a questão da insubordinação do comportamento demulheres. Arroladas pelos tentáculos dos códigos de postura municipais e apesar de estarem relegadas aoquase-esquecimento total no discurso de juristas e chefes de polícia, as mulheres representaramsignificativo papel no processo de normatização e disciplinamento das populações urbanas que transitavampelas ruas de Fortaleza. Paralelo ao processo de afunilamento das práticas coercitivas que limitavam o usodos espaços públicos, estende-se também nesta híbrida esteira da modernização brasileira projeto decontrole social dos comportamentos femininos.

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Publicado

2008-12-15

Como Citar

Mariz, S. F. (2008). PRESAS OCULTAS: mulheres no cárcere1 da Fortaleza de Nossa Senhora D’Assunção (1850 – 1889). Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 5(6). https://doi.org/10.18817/ot.v5i6.207