A IMPRENSA E AS FESTAS POPULARES E NEGRAS NA ILHA DO MARANHÃO (1880-1929)

Auteurs

  • CAROLINA MARTINS Universidade Federal do Pará

DOI :

https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.859

Mots-clés :

Imprensa, Festas Negras, Cultura Popular

Résumé

Este artigo propõe analisar o relevante papel da imprensa ludovicense no controle das festas populares e negras, assim como apresenta de que forma os festeiros tornaram os jornais um canal de expressão através do qual positivavam seus divertimentos. Em São Luís, a presença das manifestações culturais como o Bumba meu boi, os sambas, o tambor e as festas do Divino Espírito Santo foi assunto que gerou uma quantidade significativa de notícias e publicações nos jornais, sobretudo, a partir da segunda metade do século XIX. As publicações eram, em sua maioria, reclamações sobre a realização de divertimentos que aconteciam com bastante frequência na cidade. Contudo, apesar das reclamações e da construção da imagem negativa que a imprensa ajudava a reforçar sobre os espaços festivos da classe trabalhadora, os festeiros utilizaram-se dos periódicos para apresentar uma autoimagem positiva e para sua própria defesa, quando necessário.

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Biographie de l'auteur

CAROLINA MARTINS, Universidade Federal do Pará

Doutora em História Social pela UFF

Professora da Universidade Federal do Pará (Campus de Bragança)

Bragança/Pará/Brasil

 

Références

Jornais

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Publiée

2021-08-11

Comment citer

MARTINS, C. . (2021). A IMPRENSA E AS FESTAS POPULARES E NEGRAS NA ILHA DO MARANHÃO (1880-1929) . Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 18(32), 327–249. https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.859