A IMPRENSA E AS FESTAS POPULARES E NEGRAS NA ILHA DO MARANHÃO (1880-1929)
DOI :
https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.859Mots-clés :
Imprensa, Festas Negras, Cultura PopularRésumé
Este artigo propõe analisar o relevante papel da imprensa ludovicense no controle das festas populares e negras, assim como apresenta de que forma os festeiros tornaram os jornais um canal de expressão através do qual positivavam seus divertimentos. Em São Luís, a presença das manifestações culturais como o Bumba meu boi, os sambas, o tambor e as festas do Divino Espírito Santo foi assunto que gerou uma quantidade significativa de notícias e publicações nos jornais, sobretudo, a partir da segunda metade do século XIX. As publicações eram, em sua maioria, reclamações sobre a realização de divertimentos que aconteciam com bastante frequência na cidade. Contudo, apesar das reclamações e da construção da imagem negativa que a imprensa ajudava a reforçar sobre os espaços festivos da classe trabalhadora, os festeiros utilizaram-se dos periódicos para apresentar uma autoimagem positiva e para sua própria defesa, quando necessário.
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