UM IZIBONGO PARA MAFUKUZELA: Ritual, Memória e Nação na África do Sul
DOI :
https://doi.org/10.18817/ot.v15i25.639Mots-clés :
John Dube (1871-1946). Memória. Nação. Izibongo. áfrica do Sul.Résumé
Resumo: John Langalibalele Dube (1871-1946) tornara-se uma figura central da história e memória sul-africana moderna. Suas realizações são bem conhecidas por aqueles que têm se interessado por sua vida e obra. Ao mesmo tempo, os modos como ele vem sendo apropriado e visto do final do século XIX até os dias atuais têm relação direta com os projetos de nação e sociedade sul-africana dominantes. De um lado, há aqueles que tendem a identificar Dube como colaborador da implementação da segregação sul-africana. De outro lado, há aqueles que posicionam John Dube como personagem central das lutas históricas contra a segregação racial, inscrevendo-o, como ocorre paradigmaticamente nos dias atuais, como uma espécie de herói sul-africano – esta tendência pode ser observada em diferentes décadas e situações, como nas representações sobre Dube produzidas por sua família e grupo social nos anos 1970 no âmbito dos izibongos que lhe foram dedicados, e que são objeto central deste artigo. Num jogo de lutas de memória, este padrão interpretativo tornar-se-ia claramente dominante na África do Sul pós-Apartheid, particularmente no contexto de invenção da África do Sul como Rainbown Nation.
Palavras-chave: John Dube (1871-1946). Memória. Nação. Izibongo. África do Sul.
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