OS ESTEREÓTIPOS SOBRE OS “ÍNDIOS” NO BRASIL OITOCENTISTA (1845-1867): discursos em disputa
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v19i34.992Palabras clave:
Indios, Identidad nacional, DiscursosResumen
Este artículo presenta una caracterización de los discursos de los indígenas en la agenda del siglo XIX. Estos discursos tienen como foco principal la figura del indio como una de las preocupaciones más importantes de la constitución de la población brasileña. Se abordaron las declaraciones de algunos renombrados intelectuales del siglo XIX, con el fin de situar al lector con relación a los debates que se mantuvieron durante el período cronológico de 1845 a 1867, antes de la llegada de ideas como, el darwinismo social y la eugenesia, en la década de 1870. Entre los intelectuales se abordó: la monografía de Carl Philipp von Martius, premiada por definir las bases para la redacción de la Historia de Brasil; el discurso de Francisco Adolfo de Varnhagen, caracterizado por una crítica al movimiento indígena que pretendía elegir al brasileño nativo como representante de la nacionalidad brasileña. También se destaca João Francisco Lisboa, quien presentó un discurso fluctuante. Inicialmente fue crítico con los indios, calificándolos de bárbaros, posteriormente, cambió su discurso admitiendo la acción depredadora del colonizador sobre los primeros habitantes. La palabra discurso se utilizó aquí considerando que Pierre Bourdieu afirma que el lenguaje no es solo un sistema de comunicación, sino que se refiere al establecimiento de una ideología que demarca una idea dominante. De esta manera, existe una noción de lenguaje autorizado que defiende la existencia de quienes tienen legitimidad para expresar discursos y estos individuos son reconocidos como portadores del discurso legítimo. Los símbolos lingüísticos van más allá de la función de la comunicación. Su uso se convierte en una forma de establecer sistemas simbólicos que llenan las conciencias colectivas y contribuyen al establecimiento y reproducción del orden social.
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