CAJAS QUE GUARDAN HISTORIAS: raza en Caixa Brasil (1968) y Tintas Polvo (2013)
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v22i39.1186Palabras clave:
Caixa Brasil (1968), Tintas Polvo (2013), historia étnico-racialResumen
Este artículo analiza dos cajas de arte producidas por artistas brasileños contemporáneos: Caixa Brasil (1968) y Tintas Polvo (2013), de Lygia Pape (1927-2004) y Adriana Varejão (1964), respectivamente. Además de la compatibilidad en el lenguaje y el soporte artístico, los dos recuadros también comparten el mismo tema: las historias que rodean las relaciones raciales en Brasil. En este camino, Pape evoca la historia de las tres razas brasileñas del Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) en 1844, mientras que Varejão se centra más en la autoidentificación de los brasileños en el censo de 1976, mediante la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A partir de la descomposición de los aspectos históricos de cada obra, como lo hizo el historiador del arte alemán Erwin Panofsky, el objetivo de este estudio es resaltar cómo el arte dialoga con la historia y es influenciado por ella, en la misma medida en que se analiza, comparativamente, la producción de las cajas de arte en este artículo.
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