LAS IDEAS POLÍTICAS DE CARLOS LACERDA EN LA TRANSICIÓN DE 1945: anticomunismo y reformismo
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v21i37.1017Palabras clave:
Carlos Lacerda. , Anticomunismo. , Reformismo.Resumen
El propósito de este texto es analizar la participación de Carlos Lacerda en la transición política de 1945, destacando sus reflexiones sobre el contexto histórico. Prestigioso periodista de Río de Janeiro, ex Distrito Federal, Lacerda fue uno de los mayores críticos del legado de Getúlio Vargas y del apoyo que los comunistas le brindaron a Vargas a principios de la década de 1940. Sin embargo, más allá de eso, es necesario prestar atención al sesgo reformista presente en su pensamiento político, expresado en la defensa de una combinación de bienestar social, democracia y libertad acomodada al sistema capitalista. Además de estas consideraciones, basaré mi interpretación en los textos publicados por Carlos Lacerda en los periódicos Correio da Manhã y Diário Carioca, entre 1945 y 1946, buscando comprender el contexto político y cómo el periodista se posicionaba en las disputas por el poder.
Descargas
Citas
Documentos
Acervos
HEMEROTECA DIGITAL DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (BN).
Disponível em: http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/. Acesso em: 26 out. 2022.
Jornais
Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 20 jun. 1946.
LACERDA, Carlos. “Memorandum” sobre a nova era. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 2 set. 1945.
LACERDA, Carlos. A democracia, o senhor Penteado e o túnel. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 10 dez. 1946.
LACERDA, Carlos. A mão estendida e a liquidação moral. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 27 maio1945.
LACERDA, Carlos. A revolução branca. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 1 abr. 1945.
LACERDA, Carlos. A revolução russa II. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 10 fev. 1946.
LACERDA, Carlos. A revolução russa. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 3 fev. 1946.
LACERDA, Carlos. Ação e reação - transação, nunca. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 14 mar. 1946.
LACERDA, Carlos. Alguma luz há de restar. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 8 jul. 1945.
LACERDA, Carlos. Anatomia de um mito. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 28 nov. 1946.
LACERDA, Carlos. As aves que aqui gorgeiam (Segunda carta ao Presidente da República). Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 26 set. 1946.
LACERDA, Carlos. Assassinos por amor. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 15 abr. 1945.
LACERDA, Carlos. Bico dôce. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 29 mar. 1946.
LACERDA, Carlos. Carta aos ministros militares. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 20 nov. 1946.
LACERDA, Carlos. Cartas marcadas. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 10 maio 1946.
LACERDA, Carlos. Contribuição a um exame de consciência nacional. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 17 nov. 1946.
LACERDA, Carlos. Deve ser engano. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 22 ago. 1945.
LACERDA, Carlos. Discurso de agradecimento. Coreio da Manhã, Rio de Janeiro, 6 jan. 1946.
LACERDA, Carlos. Efetivação dos extranumerários. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 30 dez. 1945.
LACERDA, Carlos. Fiuza a serviço do integralismo. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 22 nov. 1945.
LACERDA, Carlos. Fiuza no cambio negro do cimento. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 29 nov. 1945.
LACERDA, Carlos. Hosana a Minas nas alturas. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 19 nov. 1946.
LACERDA, Carlos. Melhor, combateremos à sombra! Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 4 dez. 1946.
LACERDA, Carlos. Missões culturais. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 2 jun. 1946.
LACERDA, Carlos. Os deuses de pés de barro. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 30 nov. 1946.
LACERDA, Carlos. Para que servem eleições. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 19 dez. 1946.
LACERDA, Carlos. Um programa para os desesperados. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 8 dez. 1946.
Bibliografia
ALMINO, João. Os democratas autoritários: liberdades individuais, de associação política e sindical na Constituinte de 1946. São Paulo: Brasiliense, 1980.
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A UDN e o udenismo: ambigüidades do liberalismo brasileiro (1945-1965). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
BERLANZA, Lucas. Lacerda: a Virtude da Polêmica. São Paulo: LVM Editora, 2019.
BETHELL, Leslie. Brasil. In: BETHELL, Leslie; ROXBOROUGH, Ian. A América Latina entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 65-112.
BETHELL, Leslie; ROXBOROUGH, Ian. A conjuntura do pós-guerra na América Latina. In:
BETHELL, Leslie; ROXBOROUGH, Ian. A América Latina entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 17-61.
BOBBIO, Norberto. Intelectuais e poder. In: Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade contemporânea. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1997 [1977]. p. 67-90.
CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: o que trouxe de novo? In: FERREIRA, Jorge;
DELGADO, Lucília de Almeida Neves (org.). O tempo do nacional-estatismo: do início dos anos 1930 ao apogeu do Estado Novo: Segunda República (1930-1945). 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019 [2003]. p. 103-138.
CARONE, Edgard. O P.C.B. (1943-1964). São Paulo: DIFEL, 1982. v. 2.
CARONE, Edgard. A República Liberal II: evolução política (1945-1964). São Paulo: DIFEL, 1985.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 19. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015 [2001].
CHALOUB, Jorge Gomes de Souza. O liberalismo entre o espírito e a espada: a UDN e a República de 1946. 2015. 311f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
CHALOUB, Jorge. O Liberalismo de Carlos Lacerda. Dados. Rio de Janeiro, vol. 4, p. 385-428, outubro-dezembro de 2018.
CHAVES, Cintya. Democracia(s)? Algumas considerações sobre abertura política de 1945 na (entre)vista de José Américo e no Manifesto Mineiro. Saeculum – Revista de História, João Pessoa,v. 25, n. 43, p. 311-324, jul./dez. 2020.
COSTA PINTO, António. O corporativismo nas ditaduras da época do Fascismo. Varia Historia, Belo Horizonte, v. 30, n. 52, p. 17-49, jan./abr. 2014.
CPDOC. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (1930-1995). Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, 1983.
D’ARAUJO, Maria Celina. Estado, classe trabalhadora e políticas sociais. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (org.). O tempo do nacional-estatismo: do início dos anos 1930 ao apogeu do Estado Novo: Segunda República (1930-1945). 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019 [2003]. p. 203-228.
DEBERT, Guita Grin. Ideologia e populismo: Adhemas de Barros, Miguel Arraes, Carlos Lacerda, Leonel Brizola. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008 [1979].
DELGADO, Márcio de Paiva. O “golpismo democrático”: Carlos Lacerda e o jornal Tribuna da Imprensa na quebra da legalidade (1949-1964). 2006. 162 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2006.
DULLES, John W. F. Carlos Lacerda: a vida de um lutador. Volume 1: 1914-1960. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
FERREIRA, Fabrício. “Nós fizemos a revolução, para perpetuar a democracia, e não para destruí-la a pretexto de salvá-la”: Carlos Lacerda e a crise de 1964. Boletim Historiar, São Cristóvão, v. 7, n. 3, p. 80-103, set./dez. 2020.
FERREIRA, Fabrício. “O último dos panfletários brasileiros”: Carlos Lacerda e a memória dos jornalistas. 2021. 137 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.
FERREIRA, Fabrício. Liberalismo e democracia em Carlos Lacerda (1950-1955). Revista Ágora, 2022. (Submetido à publicação).
FERREIRA, Jorge. A democratização de 1945 e o movimento queremista. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.). O tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 13-46.
FERREIRA, Jorge. A experiência liberal-democrática no Brasil (1946-1964): revisitando temas historiográficos. In: NUNES, J. P. A.; FREIRE, Américo (coord.). Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: olhares cruzados. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013. p. 147-181.
GOMES, Ângela Maria de Castro. A invenção do trabalhismo. 8. reimpr. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2019 [1988].
HARTLYN, Jonathan; VALENZUELA, Arturo. La democracia en América Latina desde 1930. In: BETHELL, Leslie (ed.). Historia de América Latina, 12: política y sociedad desde 1930. Barcelona: Crítica, 1997 [1994]. p. 11-66.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. 2. ed.; 46 reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2012 [1994].
JOVIANO, Alice Marçal et al. O pensamento político de Carlos Lacerda: uma tentativa de mapeamento. Revista Hydra, Garulhos, v. 6, n. 11, p. 330-342, nov. 2022.
KELLER, Vilma. Carlos Lacerda. In: CPDOC. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (1930-1995). Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, 1983. Disponível em: https://www18.fgv.br/CPDOC/acervo/dicionarios/verbete-biografico/carlos-frederico-werneck-de-lacerda. Acesso em: 25 nov. 2023.
KERSHAW, Ian. De volta ao inferno: Europa, 1914-1949. São Paulo: Companhia das Letras, 2016 [2015].
KOSELLECK, Reinhart. “Espaço de experiência” e “horizonte de expectativa”: duas categorias históricas. In: KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. 3 reimpr. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2012 [1979]. p. 305-327.
LACERDA, Carlos. Como foi perdida a paz: a política das grandes potências, da Conferência de Paris à Moscou. São Paulo: Instituto Progresso Editorial S.A., 1947.
LACERDA, Carlos. A Casa do meu avô. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.
LACERDA, Carlos. Depoimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978 [1977].
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. 5. ed. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1986 [1949].
McCANN, Bryan. Carlos Lacerda: The Rise and Fall of a Middle-Class Populist in 1950s Brazil. Hispanic American Historical Review, v. 83, n. 4, p. 661-696, 2003.
MENDONÇA, Marina Gusmão de. O demolidor de presidentes. 2. ed. São Paulo: Códex, 2002.
PICALUGA, Isabel Fontenelle. Partidos políticos e classes sociais: a UDN na Guanabara. Petrópolis: Vozes, 1980.
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014.
SCHMITTER, Phillippe C. Still the Century of Corporatism? The Review of Politics, v. 36, n. 1, p. 85-131, jan. 1974.
SETTEMBRINI, Domenico. Reformismo. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco (org.). Dicionário de política. 7. ed. Brasília, DF: Editora UnB, 1995 [1983]. p. 1077-1080.
SOARES, Gláucio Ary Dillon. Sociedade e política no Brasil. São Paulo: DIFEL, 1973.
TRIGUEIRO, Osvaldo. Assembléia Nacional constituinte de 1946. In: CPDOC. Dicionário Histórico-Biográfico pós-1930. Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, 1983. Disponível em: https://www18.fgv.br/CPDOC/acervo/dicionarios/verbete-tematico/assembleia-nacional-constituinte-de-1946. Acesso em: 25 nov. 2023.
TSE. Resolução nº 1.841, de 7 de maio de 1947. Cancelamento do registro do Partido Comunista do Brasil. Disponível em: https://www.justicaeleitoral.jus.br/++theme++justica_eleitoral/pdfjs/web/viewer.html?file=https://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-resolucao-1841-cancelamento-do-registro-do-pcb/@@download/file/TSE-resolucao-1841-cancelamento-registro-pcb.pdf. Acesso em: 3 nov. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Fabrício Ferreira de Medeiros
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Outros Tempos - Pesquisa em foco - História de http://www.outrostempos.uema.br/site/ é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.