"PROGRAMA DE BRAÇOS ABERTOS" E AS POLÍTICAS DE DROGAS NA SOCIEDADE DE CONTROLE: um diálogo histórico-antropológico

Autores

  • BEATRIZ BRANDÃO IFCS
  • JONATAS CARVALHO UERJ

DOI:

https://doi.org/10.18817/ot.v14i24.606

Palavras-chave:

Polá­tica de Drogas. Programas Pastores. Redução de Danos. Comunidades Terapêuticas. Cracolá¢ndia. De Braços Abertos.

Resumo

Resumo: O presente artigo tem por objetivo compreender alguns caminhos percorridos no contexto da política  de  drogas  dentro  de  uma  sociedade  do  controle,  apresentando  e  problematizando  esses  dois conceitos.  Para  tal,  foi  analisado  um  programa  político  que  foge  das  correntes  definições  e  práticas encontradas  até  então:  o  Programa  de  Braços  Abertos  (DBA)  implementado  na  gestão  de  Fernando Haddad,  entre  os  anos  de  2014  e  2016,  na  região  da  Cracolândia,  em  São  Paulo.  A  região  é reconhecida pelas intervenções políticas com a prática higienista e compulsória, que vão de encontro às liberdades individuais. A fim de  compreender a nova  visão e ação trazida  pelo DBA frente a  uma repetição  histórica  de  gerências  e  operações,  houve  uma  reflexão  sobre  a  biopolítica,  a  atuação  dos programas pastores e o lugar do DBA dentro do conjunto de tecnologias do dispositivo droga. Nesse tocante, outro objetivo desenvolvido foi situar as novas ordenações dos modelos de tratamento, como a Redução de Danos e as Comunidades Terapêuticas.

Palavras-chave: Política   de   Drogas.   Programas   Pastores.   Redução  de   Danos.   Comunidades Terapêuticas. Cracolândia. De Braços Abertos.

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Biografia do Autor

BEATRIZ BRANDÃO, IFCS

Doutora em ciências sociais pela PUC Rio. Professora do IFCS UFRJ.

Rio de Janeiro, RJ, Brasil.  

JONATAS CARVALHO, UERJ

Mestre em História (UERJ/PPGH).

Petrópolis, RJ, Brasil.

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

BRANDÃO, B., & CARVALHO, J. (2017). "PROGRAMA DE BRAÇOS ABERTOS" E AS POLÍTICAS DE DROGAS NA SOCIEDADE DE CONTROLE: um diálogo histórico-antropológico. Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 14(24), 184–206. https://doi.org/10.18817/ot.v14i24.606