“NÃO VALIA A PENA NOS INCOMODAR POR TÃO POUCO”: os assassinatos de mulheres na Primeira República percebidos como crimes “passionais”
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v19i33.919Palavras-chave:
História, Violência contra as mulheres, Assassinatos de mulheresResumo
O artigo analisa a violência no cotidiano dos relacionamentos íntimos na Primeira República, dando visibilidade aos assassinatos de mulheres, percebidos como crimes “passionais”, o que contribuía para a absolvição dos homicidas no júri. Destaca-se também a discussão sobre os papéis de gêneros levantados na imprensa carioca e piauiense. Argumenta-se que havia uma legitimação social da violência nos relacionamentos íntimos, as sensibilidades na Primeira República percebiam a violência entre casais como um assunto privado e não um problema social.
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