A NARRATIVA E O SENTIDO NA ESCRITA HISTORIOGRÁFICA

Autores

  • HERASMO BRAGA DE OLIVEIRA BRITO Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

DOI:

https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.852

Palavras-chave:

Narrativa, Historiografia, Teoria da História, Sentido, Interpretação

Resumo

O presente texto tem como ensejo analisar questões referentes aos estudos da narrativa na história e ao sentido historiográfico na contemporaneidade. Atribui-se à ciência historiadora certo paradigma romântico da verdade e diluição dos limites entre narrativa historiográfica e ficcional, tendo o revisionismo como algo consolidado. Acrescentamos importantes elementos que não se podem perder de vista dentro dos estudos, interpretações e pesquisas historiográficas, tais como as refencialidades discursivas que pautam o argumento historiográfico e produzem sentido, como também as interpretações com plausibilidades, além da experiência do sujeito enquanto historiador que investiga, analisa e dialoga com documentos e fontes. Para essas abordagens utilizamos autores como Bodei (2001), Rancière (2014), Ricoeur (I, II, III, 2010).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

HERASMO BRAGA DE OLIVEIRA BRITO, Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Doutor em Estudos da Linguagem pela UFRN.
Professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Programa de Pós-Graduação em Letras/UFPI.
Teresina/Piauí/Brasil.

Referências

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução Arnaldo do Espírito Santo, João Beato e Maria Cristina de Castro-Maia de Sousa Pimentel. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa Da Moeda, 1998.

ARISTÓTELES. Poética. Tradução Eudoro de Sousa. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda. 1990. (Série Universitária. Clássicos de Filosofia).

BODEI, Remo. A história tem um sentido? Tradução de Reginaldo Di Piero. Bauru (SP): Edusc, 2001.

DEL PRIORE, Mary. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2011.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

FUNARI, P. P.; GARRAFFONI, R. S. Historiografia: Salústio, Tito Lívio e Tácito. Campinas, SP: Unicamp, 2016.

GIGLIOLI, Daniele. Crítica da vítima. Belo Horizonte: Editora Âyiné, 2016.

PLATÃO. República. Tradução de Enrico Corvisieri. Rio de Janeiro: Editora Best Seller, 2002.

RANCIÈRE, Jacques. Nomes da história: ensaio de poética do saber. São Paulo: Unesp, 2014.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa, tomo I. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa, tomo II. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa, tomo III. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

RICOEUR, Paul. O si mesmo como outro. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.

RÜSEN, Jörn. Retórica e estética da história: Leopold von Ranke. In: MALERBA, Jurandir (org.). História e narrativa: a ciência e arte da escrita histórica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 85-104.

Downloads

Publicado

2021-08-11

Como Citar

BRITO, H. B. D. O. . (2021). A NARRATIVA E O SENTIDO NA ESCRITA HISTORIOGRÁFICA. Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 18(32), 26–40. https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.852