“PROTEÇÃO FRATERNA” DOS INDÍGENAS E COLONIZAÇÃO NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL NA PRIMEIRA REPÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v17i30.772Palavras-chave:
Rio Grande do Sul, Toldos indágenas, Proteção fraternaResumo
O presente artigo trata da política de “proteção fraterna” dos indígenas e a intrusão das terras em seus toldos, articulada ao projeto de colonização implementado pelo governo republicano no norte do Rio Grande do Sul, via Diretoria de Terras e Colonização. Analisa, inicialmente, a política de proteção fraterna dos indígenas e, em seguida, a delimitação do espaço dos toldos indígenas e a liberação das terras públicas para colonização, bem como os desdobramentos dessa política no cotidiano da atuação da Comissão de Terras e Colonização. Conclui-se que a política de “proteção fraterna” do governo positivista, em particular, de sua ala mais humanista, confrontava-se com funcionários públicos inescrupulosos, que não conheciam a realidade dos indígenas e imprimiam ações que produziam conflitos no interior da esfera pública encarregada dos processos de colonização e junto aos indígenas; bem como que havia múltiplos interesses em torno da terra, fato esse que resultou nos aldeamentos indígenas.
Palavras-chave: Rio Grande do Sul. Toldos indígenas. Proteção fraterna.
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