Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema <p>A Revista de História <strong>Outros Tempos</strong> (ISSN 1808-8031) é uma publicação semestral do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Criada em 2004, conta com o financiamento da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UEMA e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Cientí­fico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA. Atualmente, é classificada pelo Qualis CAPES como A3, avaliação quadrimestral (2017-2020).</p> <p> </p> Universidade Estadual do Maranhão pt-BR Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História 1808-8031 <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/deed.pt_BR" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Outros Tempos - Pesquisa em foco - História de <a href="https://www.outrostempos.uema.br/site/" rel="cc:attributionURL">http://www.outrostempos.uema.br/site/</a> é licenciado sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/deed.pt_BR" rel="license">Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil</a>.</p> UMA CONVERSA SOBRE O PÓS-ABOLIÇÃO E OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: entrevista com Fernanda Oliveira https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1213 <p>Entrevista com Fernanda Oliveira, professora adjunta do Curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição. Realizou estágio pós-doutoral pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/2018) e pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/2019), doutorado pela UFRGS (2017), mestrado pela PUCRS (2011) e licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas (2008).</p> ALÍCIA QUINHONES MEDEIROS GUILHERME VARGAS PEDROSO Copyright (c) 2025 Alícia Quinhones Medeiros, Guilherme Vargas Pedroso https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 308 337 10.18817/ot.v22i39.1213 SOBRE OS ESTUDOS BIOGRÁFICOS NO ÂMBITO DA HISTÓRIA: uma conversa com Wilton Carlos Lima da Silva https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1197 <p>Entrevista realizada com Wilton Carlos Lima da Silva, professor associado do Departamento de História da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).</p> DANIEL LOPES SARAIVA ANA CAROLINA MACHADO Copyright (c) 2025 Ana Carolina Machado https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 338 360 10.18817/ot.v22i39.1197 NA PARAÍBA NASCEU MARGARIDA(S): experiências situadas e tessituras feministas rurais no Brasil https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1188 <p>Este artigo objetiva trazer experiências feministas das Margaridas, mulheres rurais que se inspiram em Margarida Maria Alves, sindicalista paraibana, assassinada em 1983, responsáveis pela maior ação de mulheres da América Latina: a Marcha das Margaridas. Ancoro-me na metodologia da história oral para dar destaque às falas de Margaridas paraibanas entrevistadas durante a ida à 6ª Marcha, realizada em 2019. Nos diálogos teóricos, também, com Scott (1999), Thompson (1987) e outros/as. Entendo que, em movimento, essas mulheres tecem um feminismo rural brasileiro, que se faz, portanto, em marcha, e que as minhas experiências – que partem de meu lugar situado – não se desassociam das aqui narradas.</p> DAYANE NASCIMENTO SOBREIRA Copyright (c) 2025 Dayane Nascimento Sobreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 135 149 10.18817/ot.v22i39.1188 SEVÍCIAS E ABANDONO DO LAR: descortinando o cotidiano de famílias em Parnaíba-PI no século XX https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1215 <p>Este trabalho apresenta a análise de processos judiciais de desquite ajuizados em Parnaíba/PI no século XX. Intentou-se enveredar pelo cotidiano familiar, enfocando nas questões de gênero que envolviam os litigantes. Os processos se mostram verdadeiros reveladores da vida privada, ao fazerem emergir as muitas dificuldades encontradas dentro do casamento. A metodologia empregada foi a análise dos processos judiciais e do Código Civil de 1916.</p> ERASMO CARLOS AMORIM MORAIS Copyright (c) 2025 Erasmo Carlos Amorim Morais https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 150 166 10.18817/ot.v22i39.1215 ESCRITA, HISTÓRIA E DIFERENÇA PELAS MARGENS DO RIO NEGRO: territorialidades do contato no romance Um rio sem fim, de Verenilde Pereira https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1208 <p>As narrativas do contato interétnico em território amazônico abarcam encontros e confrontos, os quais podem ser visualizados a partir das noções de identidade, etnicidade e diferença. Desse modo, a escrita decolonial possui papel fundamental de memória e denúncia, reforçando-se enquanto caminho de resistência em face de ações de silenciamento e extermínio sofridas pelos povos indígenas devido a colonialismos perpetuados ao longo da história. Ao pensarmos na produção acadêmica e literária amazônida, a escrita de Verenilde Santos Pereira, autora afroindígena, é um caminho que se abre pelas águas do Rio Negro, trazendo consigo o entrecruzamento entre história e literatura pela narrativa de traços autobiográficos, na qual vozes femininas narram traumas históricos, questionam verdades cristalizadas e desafiam o apagamento. Com base no exposto, o presente estudo busca realizar uma leitura do romance <em>Um rio sem fim</em> (1998), tomando, para isso, a pesquisa de caráter bibliográfico e documental, cujos caminhos de investigação passam pelos estudos decoloniais e pelo entrelaçamento entre história e literatura. A partir da análise, observamos que a obra pode ser considerada fundamental quando lançamos o olhar sobre a condição de mulheres nativas do território amazônico a partir da escrita decolonial da história empreendida na contemporaneidade.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Narrativa decolonial. Identidade e diferença. Escrita afroindígena.</p> CIMARA VALIM DE MELO Copyright (c) 2025 Cimara Valim de Melo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 167 197 10.18817/ot.v22i39.1208 ACONTECEU DIA DESSES: sobre narrativa e quilombo https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1216 <p>Este texto é sobre a possibilidade de dizer acontecimento a partir da temporalidade <em>dia desse</em>. Trata-se de falar da experiência do tornar-se quilombo na comunidade do Arrojado, cidade de Portalegre, Rio Grande do Norte, a partir de outros tempos, que não aqueles que se colocam como presente, passado e futuro. Operando com a teoria pós-estrutural, principalmente com o pensamento de Derrida (1994, 2010, 2013), Haddock-Lobo (2013a, 2013b, 2020) e Butler (2017, 2018a, 2018b), o que se faz no movimento da escrita é chamar a atenção de que dizer a experiência nunca é simplesmente uma informação; que falar o acontecimento está também na dimensão do que se ouve da pesquisa, e não apenas do que houve. A partir de uma autobiografia em desconstrução (Santos 2022, 2023), sem qualquer tentativa cronológica para o narrado, o que se busca é explorar as construções da experiência e da memória e apontar uma maneira de dizer da pesquisa que não seja trazendo falas ou narrativas para comprovar dados; portanto, uma abertura para outras temporalidades e escritas.</p> MARIA SANTOS Copyright (c) 2025 Maria Santos https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 198 215 10.18817/ot.v22i39.1216 CAIXAS QUE ARMAZENAM HISTÓRIAS: raça em Caixa Brasil (1968) e Tintas Polvo (2013) https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1186 <p>Este artigo analisa duas caixas de arte produzidas por artistas brasileiras na contemporaneidade: <em>Caixa Brasil</em> (1968) e <em>Tintas Polvo</em> (2013), de Lygia Pape (1927-2004) e Adriana Varejão (1964), respectivamente. Além da compatibilidade na linguagem e no suporte, os dois objetos artísticos também partem de uma mesma temática, as histórias em torno das relações raciais no Brasil. Nesse percurso, Pape evoca a história das três raças brasileiras do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em 1844, enquanto Varejão se volta mais para a autoidentificação da população no censo de 1976, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A partir da decomposição dos aspectos históricos de cada obra, tal como o historiador da arte alemão Erwin Panofsky, o objetivo deste estudo é evidenciar como a arte dialoga e é influenciada pela história, na mesma medida em que se analisa comparativamente a produção das caixas de arte deste artigo.</p> MIGUEL LUCIO DOS REIS Copyright (c) 2025 Miguel Lucio dos Reis https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 216 245 10.18817/ot.v22i39.1186 DETERMINISMO RACIAL E O FUTEBOL BRASILEIRO: algumas reflexões sobre o racismo estrutural desde a década de 1930 https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1182 <p>Desde a década de 1930, visões deterministas sobre “raça” têm influenciado tanto o senso comum quanto as teorias sociais na explicação do sucesso do futebol brasileiro. Este artigo, fundamentado em uma abordagem genealógica e revisional-bibliográfica, além de trazer alguns exemplos da mídia impressa, problematiza essas perspectivas, como expressões de racismo estrutural. Tais visões: 1) reduzem comportamentos humanos à biologia, ignorando a cultura; 2) atribuem êxito e fracasso a fatores biológicos, como, por exemplo, em expressões “a seleção (não) teve raça!”; 3) sustentam o mito da democracia racial (“nos gramados somos todos iguais”); e 4) reforçam a crença que existam “raças humanas” com características inatas, desconsiderando evidências científicas contrárias. O artigo explora como essas ideias obscurecem forças socioeconômicas e culturais que moldam o futebol, perpetuando interpretações enviesadas. Por fim, enfatiza o abandono de discursos essencialistas, destacando o papel das dimensões sociais, culturais e econômicas na compreensão desse esporte.</p> <p><strong> </strong></p> MARCEL DE ALMEIDA FREITAS GABRIEL SALGADO RIBEIRO DE SÁ Copyright (c) 2025 de Almeida Freitas Marcel, Gabriel De Sa https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 246 271 10.18817/ot.v22i39.1182 DINÂMICAS DE UM IMPÉRIO: os marcadores da distinção na formação do clero nativo na Ásia portuguesa (séculos XVI-XVII) https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1189 <p>O presente trabalho busca compreender como ocorreu a formação do clero nativo na Ásia portuguesa, considerando um conjunto de parâmetros de inclusão e exclusão aplicados a esse corpo sacerdotal local, inserido na lógica imperial portuguesa entre os séculos XVI e XVII. Em um contexto de expansão católica global, a formação e a qualidade do clero local eram especialmente relevantes, ainda que a preferência pelo trabalho evangelizador e missionário recaísse predominantemente sobre os sacerdotes europeus. Pretendemos analisar como os padres nativos estiveram subordinados a categorias classificatórias que justificaram e moldaram um complexo sistema de hierarquização e distinção social entre os sacerdotes atuantes na Ásia. Esses clérigos buscaram, em diferentes momentos, estabelecer estratégias de atuação e integração no quadro político e religioso do poder português. Observa-se que, apesar das restrições e preconceitos enfrentados, os membros do clero nativo desempenharam um papel ativo diante da hegemonia do clero europeu nos processos de evangelização das populações locais.</p> ANA PAULA SENA GOMIDE Copyright (c) 2025 ANA PAULA SENA GOMIDE https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 272 291 10.18817/ot.v22i39.1189 Informações Editoriais https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1271 Anissa Ayala Cavalcante Copyright (c) 2025 Anissa Ayala Cavalcante https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 DOCENTES NEGRAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: um estudo de caso sobre raça e gênero https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1221 <p>Este artigo problematiza os desafios enfrentados por docentes negras no ensino superior brasileiro, destacando a persistência do racismo e do sexismo. Por meio de entrevistas com docentes de uma universidade pública, evidencia-se a luta dessas professoras contra o isolamento e pela visibilidade, além de suas contribuições cruciais ao debate sobre diversidade no ambiente universitário. Os achados apontam para a necessidade premente de políticas antirracistas e de reconhecimento institucional, visando uma cultura acadêmica verdadeiramente equitativa.</p> TAINÁ MELO SILVEIRA Copyright (c) 2025 Tainá Melo Silveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 292 307 10.18817/ot.v22i39.1221 ARTE E CULTURA: práticas de resistências na ditadura civil militar no Brasil https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1269 <p>TEIXEIRA, Heloisa. <em>Rebeldes e marginais</em>: cultura nos anos de chumbo (1960-1970). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo. 2024.</p> EDINEI PEREIRA DA SILVA Copyright (c) 2025 EDINEI PEREIRA DA SILVA https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 105 112 10.18817/ot.v22i39.1269 O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM HISTÓRIA DA UEMA: seus dez anos de existência e a centralidade do Ensino de História https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1222 <p>DALMÁS, Carine; VIEIRA, Ana Lívia Bomfim (org.). <em>Pós-Graduação Profissional em Ensino de História</em>: pressupostos, experiências e desafios. São Luís: EDUEMA, 2023</p> LIDIANE ELIZABETE FRIDERICHS Copyright (c) 2025 Lidiane Friderichs https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 113 121 10.18817/ot.v22i39.1222 POR DENTRO DA ESCOLA: analisando o “Livro de Ocorrências” de uma escola da Amazônia brasileira https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1166 <p>O artigo analisa um conjunto de relatos produzidos na <em>Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) O Pequeno Príncipe</em>, situada na cidade de Marabá (PA), localizada na Amazônia brasileira. Trata-se dos registros arquivados nos “Livros de Ocorrências” sobre as mais variadas situações vivenciadas, na cultura escolar, pelos estudantes do Ensino Médio entre 2009 e 2016. A partir de procedimentos qualitativos, o foco se direcionou à análise das informações registradas, objetivando compreender a forma com que as práticas descritas representam as experiências registradas e como a escola lidou com as demandas sobre as quais eram relatadas. A conclusão das reflexões mostra parte do cotidiano da escola, configurada por diferentes práticas e formas de viver o espaço escolar, e sutis mecanismos de enfrentamento usados pelos estudantes, sobre os quais constam os referidos registros. Ademais, a potência da pesquisa é compreender a escola como objeto de construção histórica.</p> ERINALDO CAVALCANTI Copyright (c) 2025 Erinaldo Cavalcanti https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 1 21 10.18817/ot.v22i39.1166 TEMAS SENSÍVEIS EM HISTÓRIA: direitos humanos no contexto educacional do Colégio Jardim Balneário Meia Ponte (Goiânia-GO) https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1058 <p>O artigo traz uma reflexão teórica e metodológica acerca de temas relacionados aos Direitos Humanos, traçando um diálogo entre ideias históricas de estudantes, contexto sociopolítico e ensino de História. A pesquisa foi realizada no ano de 2021, com turmas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Jardim Balneário Meia (Goiânia-GO). Trata-se de uma experiência vivenciada no contexto da pandemia e das aulas remotas e, portanto, insere-se ainda em um dos momentos mais críticos de crise sanitária, econômica e negacionista do país. As recorrentes situações de deslegitimação dos Direitos Humanos em nossas aulas geraram as problematizações centrais de nossa investigação. Como as(os) estudantes entendem, posicionam-se e que argumentos mobilizam na análise dos Direitos Humanos? Ao conhecerem os princípios normativos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as(os) estudantes foram capazes de criar narrativas críticas em defesa desses direitos? Subsidiado pela metodologia da Educação Histórica, este texto traz narrativas elaboradas pelas(os) discentes, as quais, ao serem analisadas, revelaram alguns referenciais recorrentes nas interpretações que desqualificam os Direitos Humanos. O estudo demonstrou ainda que, mesmo conhecendo o documento, permaneceram posturas de negação desse dispositivo legal. Nesse sentido, esperamos contribuir para as abordagens desse tema sensível no contexto do ensino de História.</p> LUCIANA LEITE DA SILVA ELIAS NAZARENO Copyright (c) 2025 Luciana Leite da Silva, Elias Nazareno https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 22 46 10.18817/ot.v22i39.1058 TIRANDO A CORDA DO PESCOÇO: história e ressignificações da bicentenária Praça da Alegria em São Luís https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1085 <p>Estudo sobre as origens da Praça da Alegria, em São Luís do Maranhão, destacando-se a questão da nomenclatura e investigando se o topônimo “da Alegria” estava vinculado a uma ressignificação do nome antigo, “Largo da Forca Velha”, após a retirada do patíbulo que ali funcionou por alguns anos, ou se o nome teria outra explicação plausível do ponto de vista histórico, e em que sentido outras possíveis ressignificações podem ter ocorrido ao longo das muitas décadas de existência da praça.</p> <p> </p> CLAUNÍSIO AMORIM CARVALHO Copyright (c) 2025 Claunísio Amorim Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 47 76 10.18817/ot.v22i39.1085 “ELA ESTÁ ENTREGUE A VOCÊS”: a trajetória de Inês Etienne Romeu como símbolo das engrenagens repressivas da ditadura civil-militar e dos limites da transição brasileira https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1266 <p>O presente trabalho propõe-se a analisar a trajetória de uma das mais importantes personagens do movimento de resistência à ditadura civil-militar brasileiro, Inês Etienne Romeu, à luz das engrenagens do aparato repressor então em funcionamento, passando pelos limites da transição brasileira impostos pelo caráter conciliador e pacificador da Lei de Anistia. Última presa política a ser libertada no país, Etienne, por meio de seus depoimentos, viabilizou a descoberta de um dos mais importantes centros clandestinos de detenção, tortura e extermínio do país: a “Casa da Morte”, situada em Petrópolis, Rio de Janeiro. Serão aqui explorados os dossiês produzidos pelos agentes do Serviço Nacional de Informação (SNI) sobre Etienne, apresentando um breve mapeamento de sua trajetória política, prisão e condenações. Também será objeto de análise a decisão judicial pela recusa da denúncia de torturas e estupro de seu principal algoz, Antonio Waneir Pinheiro de Lima, (re)conhecido pela alcunha de “Camarão”.</p> MONICA PICCOLO ALMEIDA LEONARDO LEAL CHAVES Copyright (c) 2025 Monica Piccolo, Leonardo Leal https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 77 104 10.18817/ot.v22i39.1266 TEMPO E OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: narrar a história sob outras perspectivas https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1270 ANTÔNIO AUGUSTO OLIVEIRA GONÇALVES FLÁVIA VALÉRIA CASSIMIRO BRAGA MELO PAULO BRITO DO PRADO Copyright (c) 2025 ANTÔNIO AUGUSTO OLIVEIRA GONÇALVES, FLÁVIA VALÉRIA CASSIMIRO BRAGA MELO, PAULO BRITO DO PRADO https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 122 134 10.18817/ot.v22i39.1270 ESCREVIVÊNCIA FALCÊMICA: a luta poetizada como ato de (re)existência https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1214 <p>REIS, Alessandra. <em>Meia lua em mim</em>: a Falciforme em versos. Belo Horizonte: [s. n], 2020. 136 p.</p> SUANNY DA SILVA ALVES DA SILVA ALVES ANANDA DA SILVA ALVES FERNANDA PRISCILA ALVES DA SILVA Copyright (c) 2025 SUANNY DA SILVA ALVES DA SILVA ALVES https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-02-21 2025-02-21 22 39 361 366 10.18817/ot.v22i39.1214