https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/issue/feedOutros Tempos: Pesquisa em Foco - História2024-07-31T09:33:17-03:00Revista Outros Temposoutrostempos_revista@yahoo.com.brOpen Journal Systems<p>A Revista de História <strong>Outros Tempos</strong> (ISSN 1808-8031) é uma publicação semestral do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Criada em 2004, conta com o financiamento da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UEMA e da Fundação de Amparo á Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA. Atualmente é classificada pelo Qualis CAPES como A3, avaliação quadrimestral (2017-2020).</p> <p> </p>https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1207Informações editoriais2024-07-30T16:56:35-03:00Anissa Ayala Cavalcanteanissa.rsc@gmail.com2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Anissa Ayala Cavalcantehttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1205TEMAS DA HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE NOS SÉCULOS XX E XXI 2024-07-29T15:53:44-03:00ERCÍLIO NEVES BRANDÃO LANGAercilio.langa@unilab.edu.brANDRÉ VICTORINO MINDOSOamindoso@hotmail.com<p> </p> <p> </p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 ERCÍLIO NEVES BRANDÃO LANGA, ANDRÉ VICTORINO MINDOSOhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1095AGENTES DA PRÓPRIA LIBERDADE: os índios e suas alforrias no Maranhão colonial2024-03-19T07:11:50-03:00PRYSCYLLA CORDEIRO RODRIGUES SANTIROCCHIpryscyllacordeiro@hotmail.com<p>Resenha do livro:</p> <p>FERREIRA, André Luís. <em>Injustos Cativeiros</em>: os índios no Tribunal da Junta das Missões do Maranhão. Belo Horizonte: Caravana Grupo Editorial, 2021. 271 p.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pryscylla Cordeiro Rodrigues Santirocchihttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1123“ESCREVER É UM VOO PARA O DESCONHECIDO”: uma conversa com Paulina Chiziane2024-01-20T14:29:50-03:00JANE RODRIGUES DOS SANTOSjane.dos.santos@hotmail.com<p><strong>Nesta entrevista </strong><strong>a escritora Paulina Chiziane nos fala sobre sua aventura na escrita, o profundo respeito e amor por Moçambique, e o desejo de imiscuir em sua dicção as vivências de seu povo.</strong></p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jane Rodrigues dos Santoshttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1113ENTREVISTA COM RUI PEREIRA2023-12-15T00:25:25-03:00JEFFERSON VIRGÍLIOjv.ufsc@gmail.com<div><span lang="PT-BR">Rui Alberto Mateus Pereira foi professor auxiliar no Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) e investigador no Instituto de História Contemporânea (IHC). Faleceu aos 62 anos em 19 de março de 2020. Em 2005 defendeu a sua tese intitulada «<em>Conhecer para dominar: O desenvolvimento do conhecimento antropológico na política colonial portuguesa em Moçambique, 1926-1959</em>». A pesquisa que produziria a sua tese foi desenvolvida nos anos 90 e teve em 1998 uma síntese incluída como capítulo introdutório na reedição do livro «<em>Os Macondes de Moçambique</em>», obra máxima de António Jorge Dias, publicada originalmente a partir de 1964 ao longo de quatro volumes. Rui Pereira foi ainda um dos fundadores da «<em>Associação Portuguesa de Antropologia</em>» e o primeiro diretor do periódico «<em>Cadernos de Estudos Africanos</em>».</span></div>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jefferson Virgiliohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1168A POLÍTICA EXTERNA DE MOÇAMBIQUE NO CONTEXTO GLOBAL: continuidade e descontinuidade 2024-06-04T21:47:18-03:00DOMICIO MANUEL LAURENTINA CHONGOdomiciochongo@gmail.com<h1 style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm .5pt;"><span style="font-size: 11.0pt; color: windowtext; font-weight: normal;">As independências das antigas colônias portuguesas em África buscaram estabelecer rupturas históricas e marcos temporais de passagem entre regimes políticos e econômicos diversos. Imediatamente, depois de ascender à independência, em 1975, Moçambique adoptou uma política externa para salvaguardar a independência recém-adquirida. O presente artigo perfaz algumas reflexões sobre o globalismo e a política externa de Moçambique, sobretudo diante dos eventos extremos do mundo contemporâneo. Este artigo surge como uma necessidade de repensar-se o passado, “levando a requestionar” os motivos que levaram Moçambique a mudar a sua política externa no contexto global. Entretanto, a história global corresponde à multiplicidade de grupos que buscam a hegemonia sobre ela, sejam elas os micros ou macro, curta ou longa duração, comparando, conectando ou integrando a sua natureza disciplinar: campo ou abordagem. Para a materialização do presente artigo, baseou-se na consulta de fontes primárias e secundárias produzidas pelo governo moçambicano e algumas entidades que participam e contribuem para a continuidade ou descontinuidade da política externa de Moçambique. </span></h1>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Domiciohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1126A FORMAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS DE MOÇAMBIQUE: a construção da instituição militar no pós-independência (1975-1992)2024-01-21T17:20:44-03:00ADRIANO DE FREIXOadrianofreixo@id.uff.brÉNIO VIEGAS FILIPE CHINGOTUANEevfching@gmail.com<p>Neste artigo, procuramos analisar o processo de formação das Forças Armadas de Moçambique, buscando compreender os fatores que influenciaram a institucionalização e a estruturação dos seus diversos ramos. Partindo do pressuposto de que a estruturação da instituição militar moçambicana obedeceu a uma lógica imediatista e urgente, com o Estado agindo, quase sempre, de forma reativa, apresentamos os fatores internos e externos, que condicionaram os processos de tomada de decisão e as escolhas do governo da FRELIMO nos anos que se seguiram à independência. Buscamos debater, também, até que ponto a criação das Forças Armadas obedeceu a decisões calculadas e planejadas, além de demonstrar como a instituição militar moldou o comportamento das elites dirigentes e do Estado moçambicano como um todo.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Énio Viegas Chingotuane, Adriano de Freixohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1121THE SLOW APPROACH: Mozambique's contribution to Operation Zimbabwe and the new basis for relations with the West.2024-06-04T20:48:04-03:00LUCA BUSSOTTIlabronicus@gmail.com<p>During the Cold War years, shortly after gaining its independence, socialist Mozambique was faced with a very thorny issue: that of the sabotage carried out by Ian Smith's Rhodesia on Mozambican territory, with disastrous consequences for the security of Mozambique. This study, based on a political history perspective, was conducted using an approach based in the discourse analysis of American documents that can be consulted today in public archives, starting from those of the State Department and of the Central Intelligence Agency (CIA). The research concluded that Samora Machel emerged as a protagonist in the transition from Rhodesia to Zimbabwe, partly breaking away from their closeness to the Socialist bloc and approaching the Anglo-American bloc to defend specific national interests. This attitude shows how, in the broad world geopolitics, even small countries like Mozambique can play leading roles, going beyond ideological blocs that seemed insurmountable.</p> <p> </p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 LUCA BUSSOTTIhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1118HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE: análise comparativa da produção de conhecimento do CEA e do CEEI 2024-04-12T03:43:14-03:00ERCÍLIO NEVES BRANDÃO LANGAercilio.langa@unilab.edu.br<p>O artigo analisa a produção de conhecimento do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane (CEA-UEM) e do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais do Instituto Superior de Relações Internacionais de Moçambique (CEEI-ISRI). Mobilizou-se a Sociologia do Conhecimento e o método comparativo a partir das variáveis: influência política, liberdade acadêmica e ideologia. O CEA e o CEEI foram duas escolas de pensamento importantes para compreender a história de Moçambique e sua inserção regional. Com pesquisadores nacionais e internacionais prestigiados produziram estudos empíricos, análises rigorosas e relatórios suscetíveis de auxiliar o Estado na governação, condução da política doméstica e externa. Ambos os Centros foram permeados por influência política e interferências na liberdade acadêmica, mas com perspectivas divergentes. Divergiram acerca do modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado, das origens do conflito com a África do Sul e das causas da guerra civil moçambicana. Suas ideologias revelaram influências governamentais e das conjunturas doméstica, regional e internacional, tendo influenciado e se deixado influenciar pelo poder político vigente.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ercílio Neves Brandão Langahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1117A POLÍTICA DE ALDEIAS COMUNAIS COMO PROPOSTA DE URBANIZAÇÃO DO MEIO RURAL NO MOÇAMBIQUE SOCIALISTA (1975-1986)2024-03-04T22:37:44-03:00CARDOSO ARMANDOcatacuaricua@gmail.com<p>O presente estudo versa sobre a política de aldeias comunais como proposta de urbanização do meio rural no Moçambique socialista (1975-1986). O objetivo é compreender o processo da implementação da política das aldeias comunais a partir da experiência da FRELIMO<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> nas zonas libertadas. Trata-se de uma pesquisa exploratória, alicerçada no método bibliográfico<strong>. </strong>A pesquisa concluiu que em Moçambique, a política das aldeias comunais, por um lado, surge como forma de organização da população camponesa e de controle da mesma para facilitar o provimento de serviços sociais básicos. Por outro, tinha em vista a redistribuição inter-regional da população rural, tendo em conta uma relação equilibrada com os recursos naturais, a reorganização local das formas de assentamentos humanos rurais urbanizados e o abrandamento do êxodo rural que sufocava as cidades e as vilas em busca de melhores condições que o campo não oferecia.</p> <p> </p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Frente de Libertação de Moçambique.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cardoso Armandohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1152A INSTRUMENTALIZAÇÃO DOS CHEFES COSTUMEIROS PELOS PARTIDOS POLÍTICOS, GOVERNO E O ESTADO, EM CONTEXTOS ELEITORAIS NO DISTRITO DE HOMOÍNE (MOÇAMBIQUE), 1994 – 20142024-05-09T11:27:58-03:00DÉRCIO CARLOS ALBERTOdercio.alberto@etu.univ-amu.fr<p>O presente artigo explora a complexa dinâmica da instrumentalização dos chefes costumeiros pelos partidos políticos, governo e Estado, nos processos eleitorais em Homoíne (Moçambique). Quase que unanimemente descritos como auxiliares administrativos da administração colonial, os chefes costumeiros – mais especificamente os régulos, cabos e indunas – representam no imaginário social e ideológico da FRELIMO pós-independência, o tipo de sociedade a eliminar – a dita tradicional. Na sequência, as estruturas de matriz costumeira estabeleceram novas alianças políticas no contexto da guerra civil, o que conduziu a dinâmicas complexas no âmbito dos processos eleitorais pós-conflito. O artigo resulta de quatro fontes principais: a imprensa, legislação, fotografias e a oralidade – entrevistas. Não buscamos afirmar de maneira peremptória que os resultados eleitorais têm sido determinados pela influência manipuladora exercida pelas lideranças locais. Procuramos demonstrar que a sua participação parcial e seu posicionamento político foi desempenhando um papel de considerável peso nas escolhas partidárias das comunidades – o que justifica a nosso argumento – que associa – de alguma forma – a mudança de partido do Regulo Machavele em 1999 – por exemplo, com a perda de campo da RENAMO naquele regulado e não só. É na virada do século, a partir da década de 2000 – precisamente com a aprovação e implementação do Decreto 15/2000, que se delineiam alterações marcantes nas opções e posicionamentos políticos dos líderes. Essas mudanças, por sua vez, vincam ainda mais a influência iniciada na década 1990, nos resultados eleitorais. Este fenômeno, ao se refletir de alguma maneira nos resultados das eleições, ressalta a importância de uma análise aprofundada das nuances que permeiam a interação entre os chefes costumeiros, os atores políticos institucionais e as dinâmicas eleitorais locais.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 DÉRCIO CARLOS ALBERTOhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1125FESTAS POPULARES ENTRE OS TSONGA: a “espetacularização” da cultura no Moçambique contemporâneo.2024-03-06T10:19:56-03:00DULCÍDIO COSSAdmacossa@gmail.com<p>Este trabalho resulta das reflexões do meu campo de pesquisa na área cultural <em>tsonga</em>, onde tenho vindo a estudar ancestralidade, rituais e festas populares. Nele, objetivo analisar os rituais e/ou festas populares no sul de Moçambique como meios de “espetacularização” da cultura num contexto contemporâneo. Do ponto de vista metodológico, proponho-me a articular as perspectivas de Van Gennep, Turner, entre outros autores como Goffman, Geertz e Gluckman, para (re)pensar experiências e vivências de <em>mhamba ya ukanyi, </em>festa de <em>Gwaza Muthini </em>e Festival de Marrabenta.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 DULCÍDIO COSSAhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1153“HÁ MUITA TERRA AÍ…” – CORREDORES DE CRESCIMENTO AGRÁRIO E A (RE) PRODUÇÃO DE VAZIOS: uma reflexão a partir do Corredor de Nacala2024-04-29T20:17:04-03:00HÉLIO BENTO MAÚNGUEhelio.b.maungue@uem.ac.mz<p>Esta pesquisa adota uma perspetiva teórica que articula os processos de transformação social, desenvolvimento rural e agrícola com a ideia dos Corredores de Crescimento Agrícola (CCA) para compreender os processos sociais no Corredor de Nacala. É qualitativa e ligada à abordagem de orientação participativa. No país, a ideia dos corredores, como corredores de transporte, é antiga, evoluíram para Corredores de Desenvolvimento e vêm se transformando em CCA. Objetivamos compreender as dinâmicas sociais e produtivas de associações de pequenos produtores e como elas se articulam com esta estratégia de desenvolvimento. A estratégia destaca a existência de vastas terras agricultáveis, mas subexploradas e/ou “vazias”. Apontam-nas como aptas para implementação de investimentos sem uma reflexão sobre as diversas formas de uso e dos modos de vida que possibilitam para quem habita no entorno, com suas formas tradicionais de uso e da importância para as dinâmicas produtivas presentes e futuras.</p> <p> </p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Hélio Bento Maúnguehttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1170O CONCEITUANDO UBUNTU AFRO-AUSTRAL PARA UMA NOVA VISÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM MOÇAMBIQUE2024-06-03T20:39:05-03:00ORLANDO DO ROSÁRIO SEBASTIÃOlilando.ors@gmail.comARMENIO ALBERTO RODRIGUES DA RODAarmenioroda@gmail.com<p>: Em primeiro momento, o artigo busca apresentar diferentes conceitos da filosofia <em>Ubuntu</em> e a sua conformação com lógica dos direitos humanos. E, por outro lado, o artigo caracteriza e analisa Ubuntu enquanto conjunto organizado de princípios e normas ético-morais, no que concerne à sua construção histórica e teórico-concetual, concedendo enfoque à sua recuperação no período após as chamadas transições político-económicas em África, nos anos 1990, com especial atenção para a República de Moçambique, dado que será, nessa altura, que se assistirá a uma maior afirmação político-social de <em>Ubuntu</em> e da sua recuperação ou renascimento. Por outro ângulo, o artigo define <em>Ubuntu</em>/<em>Umuntu</em> como um princípio que posiciona a vida de todos os entes que habitam o planeta Terra, incluindo toda a família humana, e não propriamente somente a dos seres humanos. Portanto, Ubuntu defende e salvagurda valores como humanismo, dignidade, alteridade, comunitariedade, solidariedade e interculturalidade, à luz da cosmovisão africana da vida, no seu sentido mais geral e abrangente possível. Inobstante, o trabalho discute categorias da filosofia <em>Ubuntu</em>-africana em variadas perspectivas, nomeadamente <em>Muntu</em>, <em>Kintu</em>, <em>Hantu </em>e <em>Kuntu </em>(permeadas por <em>Ubuntu</em>), ou seja, entes (seres vivos, não vivos e ainda-não-nascidos) e não seres vivos somente no sentido puramente biológico.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p><strong> </strong></p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Armenio Alberto Rodrigues Da Roda, Orlando do Rosário Sebastiãohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1171CORONAVÍRUS NO CONTINENTE AFRICANO: um panorama sobre os seis primeiros meses da pandemia de Covid-192024-05-15T12:43:15-03:00EDGAR BRAGA NETOedgarbraganeto@gmail.com<p>Para a análise dos efeitos da pandemia de Covid-19 nos países africanos, discuto a invisibilidade da África na imprensa brasileira, assim como as crises (econômica, política, ética) provocadas por esse vírus, as relações entre as particularidades do continente africano e o combate ao coronavírus. Esses tópicos resultam da minha investigação sobre os efeitos da pandemia mundial de Covid-19 no continente africano. Os resultados desta análise demonstram que a invisibilidade na imprensa brasileira da pandemia de Covid-19 no continente africano ocorre devido ao racismo estrutural que marca a sociedade brasileira. Além disso, as crises geradas pelo coronavírus no continente africano são as mesmas que atingiram outros continentes. E, apesar das mesmas crises e de haver protocolos mundiais para o combate à Covid-19, há espaço para as particularidades africanas, que ora ajudam, ora atrapalham, a efetivar tal combate.</p> <p> </p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Edgar Braga Netohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1156A HISTÓRIA DA ECONOMIA SOCIALISTA MOÇAMBICANA2024-04-10T12:47:27-03:00TÓME MIRANDA MALOAtomemirandamaloa@gmail.com JOAQUIM MIRANDA MALOAmwanamaloa@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo caracterizar a economia moçambicana que decorreu entre os anos de 1975 a 1990, período que se convencionou chamar de socialista, em que o governo pós-colonial adotou o Marxismo-Leninismo como instrumento político e ideológico de exercício do poder económico, político e social, seguidos pelos países socialistas, como a URSS, Iugoslávia, Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental (RDA), Hungria, Polônia, China, Cuba, etc. Influenciando o governo a recriar reformas de desenvolvimento baseadas nas experiências dos países socialistas. Este artigo se focou na pesquisa bibliográfica e documental para descrever e caracterizar o modelo de organização económica do período que se convencionou chamar de socialista.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Joaquim Miranda Maloa, Tome Miranda Maloahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1103A BANCADA MARANHENSE E O DEBATE SOBRE A “DISTRITALIZAÇÃO” DAS ELEIÇÕES IMPERIAIS EM MEADOS DO OITOCENTOS2023-12-14T18:06:46-03:00ARTHUR ROBERTO GERMANO SANTOSarthurgermanosantos@gmail.com<p>Este artigo discute a atuação da bancada maranhense na Câmara dos Deputados no debate sobre as reformas eleitorais de 1855 e 1860. Estas leis alteraram a circunscrição eleitoral e “distritalizaram” as eleições, uma alteração profunda na disputa política da época. Investigo, aqui, como os deputados de uma província de menor destaque do norte do Brasil atuaram em relação às propostas de reforma eleitoral. Argumento que os interesses dos deputados gerais, mesmo oriundos de uma província menor, poderiam alterar a relação de forças na Câmara, e que as questões locais e provinciais poderiam ganhar conotação nacional.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Arthur Roberto Germano Santoshttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1092ESCREVER BIOGRAFIAS EM DIÁLOGO COM SUJEITOS VIVOS: notas sobre impactos da História Oral e da História Pública na narrativa historiográfica2024-03-20T08:47:57-03:00IGOR LEMOS MOREIRAigorlemoreira@gmail.com<p>Apesar do volume expressivo de trabalhos, que tem debatido o uso de fontes orais na pesquisa historiográfica, ainda são diminutas as reflexões sobre as implicações do diálogo com sujeitos vivos na forma como historiadores/as elaboram narrativas e estabelecem parâmetros éticos. O presente artigo reflete sobre tais impactos na construção de biografias historiográficas. A partir da experiência de pesquisa sobre a trajetória da cantora Gloria Estefan, visando a construção de uma tese de doutoramento orientada inicialmente pela análise de trajetórias, este trabalho examina impactos e desafios impostos pela aproximação do pesquisador com sujeitos vividos em uma posição de colaboração na construção da investigação, aproximando-se das perspectivas contemporâneas da História Pública.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Igor Lemos Moreirahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1079OS DOIS PATRÍCIOS: São Patrício, Paládio e o pioneirismo do cristianismo na Irlanda do século V.2024-03-18T08:05:53-03:00NATHANY ANDREA WAGENHEIMER BELMAIAnatbelmaia@gmail.com<p>São Patrício é considerado o grande precursor do cristianismo na Irlanda. Contudo, o pioneirismo deste santo, enquanto bispo na Irlanda do século V, é disputado com um missionário menos conhecido, Paládio, de quem constam apenas breves referências nas fontes e várias hipóteses sobre a possível identidade. Um dos documentos, inclusive, menciona que Paládio também se chamava Patrício, criando interpretações sobre a existência de dois Patrícios, ou a sobreposição da tradição, de feitos de pessoas diferentes, em apenas uma figura histórica. Após apresentar brevemente Patrício, este trabalho tem por objetivo abordar algumas fontes e hipóteses acerca de Paládio, as raízes da controvérsia da possível existência de dois Patrícios na Irlanda, alguns elementos que se sabe ou podem ser atribuídos à Paládio, assim como algumas características dos cristianismos da Irlanda oriundos do culto dos santos.</p> <p align="left"> </p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nathany Andrea Wagenheimer Belmaiahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1177“A MATANÇA DE CÃES” OU “A EPIDEMIA CACHORRAL”: a imprensa de Taubaté, a ordem vigente e a política municipal quanto aos animais em meados do segundo reinado2024-06-14T08:30:44-03:00LUIZ CARLOS VILLALTAluizvillalta@gmail.com<p>Este artigo centra-se no embate travado em jornais sobre o morticínio de cães em Taubaté, província de São Paulo, em 1863, apresentando os argumentos do fiscal da Câmara municipal que o comandou e as posições de munícipes, que eram seus críticos ferrenhos. Por fim, discute como o “mundo animal” inspirou análises sobre as relações travadas pelos seres humanos entre si, procurando mostrar a homologia observada entre o trato da questão animal e a compreensão sobre a ordem política e social vigente, especialmente sobre os vadios.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiz Carlos Villaltahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1198UM NOVO CINEMA PARA UMA NOVA NAÇÃO: a trajetória do cinema moçambicano2024-07-09T09:03:10-03:00ITAMIRIS CANTANHEDE E CANTANHEDEitamiriscantanhede@hotmail.com<p>SECCO, Carmen Tindó; LEITE, Ana Mafalda; PATRAQUIM, Luís Carlos (org.). <em>CineGrafias moçambicanas</em>: memórias & crônicas & ensaios. São Paulo: Kapulana, 2019. 267 p.</p>2024-07-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Itamiris Cantanhede e Cantanhede