https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/issue/feedOutros Tempos: Pesquisa em Foco - História2025-02-21T15:11:16-03:00Revista Outros Temposoutrostempos_revista@yahoo.com.brOpen Journal Systems<p>A Revista de História <strong>Outros Tempos</strong> (ISSN 1808-8031) é uma publicação semestral do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Criada em 2004, conta com o financiamento da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UEMA e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA. Atualmente, é classificada pelo Qualis CAPES como A3, avaliação quadrimestral (2017-2020).</p> <p> </p>https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1270TEMPO E OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: narrar a história sob outras perspectivas2025-02-10T16:40:34-03:00ANTÔNIO AUGUSTO OLIVEIRA GONÇALVESantonio.goncalves@uemg.brFLÁVIA VALÉRIA CASSIMIRO BRAGA MELOflavia.braga@ueg.brPAULO BRITO DO PRADOpaulobritogo@yahoo.com.br2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 ANTÔNIO AUGUSTO OLIVEIRA GONÇALVES, FLÁVIA VALÉRIA CASSIMIRO BRAGA MELO, PAULO BRITO DO PRADOhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1214ESCREVIVÊNCIA FALCÊMICA: a luta poetizada como ato de (re)existência2024-10-31T20:38:41-03:00SUANNY DA SILVA ALVES DA SILVA ALVESalves.suh77@gmail.comANANDA DA SILVA ALVESanandasilva687@gmail.comFERNANDA PRISCILA ALVES DA SILVAferacatejo2@gmail.com<p>REIS, Alessandra. <em>Meia lua em mim</em>: a Falciforme em versos. Belo Horizonte: [s. n], 2020. 136 p.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 SUANNY DA SILVA ALVES DA SILVA ALVEShttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1213UMA CONVERSA SOBRE O PÓS-ABOLIÇÃO E OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: entrevista com Fernanda Oliveira2024-09-05T19:15:27-03:00ALÍCIA QUINHONES MEDEIROSaliciaquinhones@gmail.comGUILHERME VARGAS PEDROSOguilhermepedrosov@gmail.com<p>Entrevista com Fernanda Oliveira, professora adjunta do Curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição. Realizou estágio pós-doutoral pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/2018) e pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/2019), doutorado pela UFRGS (2017), mestrado pela PUCRS (2011) e licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas (2008).</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Alícia Quinhones Medeiros, Guilherme Vargas Pedrosohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1197SOBRE OS ESTUDOS BIOGRÁFICOS NO ÂMBITO DA HISTÓRIA: uma conversa com Wilton Carlos Lima da Silva2024-09-05T18:06:59-03:00DANIEL LOPES SARAIVAdanielsaraiva_15@hotmail.comANA CAROLINA MACHADOanacarolinamachado.historia@gmail.com<p>Entrevista realizada com Wilton Carlos Lima da Silva, professor associado do Departamento de História da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ana Carolina Machadohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1188NA PARAÍBA NASCEU MARGARIDA(S): experiências situadas e tessituras feministas rurais no Brasil2024-10-31T20:40:37-03:00DAYANE NASCIMENTO SOBREIRAdayanesobreira26@gmail.com<p>Este artigo objetiva trazer experiências feministas das Margaridas, mulheres rurais que se inspiram em Margarida Maria Alves, sindicalista paraibana, assassinada em 1983, responsáveis pela maior ação de mulheres da América Latina: a Marcha das Margaridas. Ancoro-me na metodologia da história oral para dar destaque às falas de Margaridas paraibanas entrevistadas durante a ida à 6ª Marcha, realizada em 2019. Nos diálogos teóricos, também, com Scott (1999), Thompson (1987) e outros/as. Entendo que, em movimento, essas mulheres tecem um feminismo rural brasileiro, que se faz, portanto, em marcha, e que as minhas experiências – que partem de meu lugar situado – não se desassociam das aqui narradas.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Dayane Nascimento Sobreirahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1215SEVÍCIAS E ABANDONO DO LAR: descortinando o cotidiano de famílias em Parnaíba-PI no século XX2024-10-31T10:34:56-03:00ERASMO CARLOS AMORIM MORAISerasmocarlos@phb.uespi.br<p>Este trabalho apresenta a análise de processos judiciais de desquite ajuizados em Parnaíba/PI no século XX. Intentou-se enveredar pelo cotidiano familiar, enfocando nas questões de gênero que envolviam os litigantes. Os processos se mostram verdadeiros reveladores da vida privada, ao fazerem emergir as muitas dificuldades encontradas dentro do casamento. A metodologia empregada foi a análise dos processos judiciais e do Código Civil de 1916.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Erasmo Carlos Amorim Moraishttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1208ESCRITA, HISTÓRIA E DIFERENÇA PELAS MARGENS DO RIO NEGRO: territorialidades do contato no romance Um rio sem fim, de Verenilde Pereira2024-10-30T19:00:58-03:00CIMARA VALIM DE MELOcimara.valim@gmail.com<p>As narrativas do contato interétnico em território amazônico abarcam encontros e confrontos, os quais podem ser visualizados a partir das noções de identidade, etnicidade e diferença. Desse modo, a escrita decolonial possui papel fundamental de memória e denúncia, reforçando-se enquanto caminho de resistência em face de ações de silenciamento e extermínio sofridas pelos povos indígenas devido a colonialismos perpetuados ao longo da história. Ao pensarmos na produção acadêmica e literária amazônida, a escrita de Verenilde Santos Pereira, autora afroindígena, é um caminho que se abre pelas águas do Rio Negro, trazendo consigo o entrecruzamento entre história e literatura pela narrativa de traços autobiográficos, na qual vozes femininas narram traumas históricos, questionam verdades cristalizadas e desafiam o apagamento. Com base no exposto, o presente estudo busca realizar uma leitura do romance <em>Um rio sem fim</em> (1998), tomando, para isso, a pesquisa de caráter bibliográfico e documental, cujos caminhos de investigação passam pelos estudos decoloniais e pelo entrelaçamento entre história e literatura. A partir da análise, observamos que a obra pode ser considerada fundamental quando lançamos o olhar sobre a condição de mulheres nativas do território amazônico a partir da escrita decolonial da história empreendida na contemporaneidade.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Narrativa decolonial. Identidade e diferença. Escrita afroindígena.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Cimara Valim de Melohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1216ACONTECEU DIA DESSES: sobre narrativa e quilombo2024-10-30T22:11:01-03:00MARIA SANTOSsanttosmaria.m@gmail.com<p>Este texto é sobre a possibilidade de dizer acontecimento a partir da temporalidade <em>dia desse</em>. Trata-se de falar da experiência do tornar-se quilombo na comunidade do Arrojado, cidade de Portalegre, Rio Grande do Norte, a partir de outros tempos, que não aqueles que se colocam como presente, passado e futuro. Operando com a teoria pós-estrutural, principalmente com o pensamento de Derrida (1994, 2010, 2013), Haddock-Lobo (2013a, 2013b, 2020) e Butler (2017, 2018a, 2018b), o que se faz no movimento da escrita é chamar a atenção de que dizer a experiência nunca é simplesmente uma informação; que falar o acontecimento está também na dimensão do que se ouve da pesquisa, e não apenas do que houve. A partir de uma autobiografia em desconstrução (Santos 2022, 2023), sem qualquer tentativa cronológica para o narrado, o que se busca é explorar as construções da experiência e da memória e apontar uma maneira de dizer da pesquisa que não seja trazendo falas ou narrativas para comprovar dados; portanto, uma abertura para outras temporalidades e escritas.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria Santoshttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1186CAIXAS QUE ARMAZENAM HISTÓRIAS: raça em Caixa Brasil (1968) e Tintas Polvo (2013)2024-09-10T11:12:33-03:00MIGUEL LUCIO DOS REISmiguel.reis.13@outlook.com<p>Este artigo analisa duas caixas de arte produzidas por artistas brasileiras na contemporaneidade: <em>Caixa Brasil</em> (1968) e <em>Tintas Polvo</em> (2013), de Lygia Pape (1927-2004) e Adriana Varejão (1964), respectivamente. Além da compatibilidade na linguagem e no suporte, os dois objetos artísticos também partem de uma mesma temática, as histórias em torno das relações raciais no Brasil. Nesse percurso, Pape evoca a história das três raças brasileiras do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em 1844, enquanto Varejão se volta mais para a autoidentificação da população no censo de 1976, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A partir da decomposição dos aspectos históricos de cada obra, tal como o historiador da arte alemão Erwin Panofsky, o objetivo deste estudo é evidenciar como a arte dialoga e é influenciada pela história, na mesma medida em que se analisa comparativamente a produção das caixas de arte deste artigo.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Miguel Lucio dos Reishttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1182DETERMINISMO RACIAL E O FUTEBOL BRASILEIRO: algumas reflexões sobre o racismo estrutural desde a década de 19302024-10-30T19:07:24-03:00MARCEL DE ALMEIDA FREITAS marcel.freitas@uemg.brGABRIEL SALGADO RIBEIRO DE SÁgabrielsalgado4@hotmail.com<p>Desde a década de 1930, visões deterministas sobre “raça” têm influenciado tanto o senso comum quanto as teorias sociais na explicação do sucesso do futebol brasileiro. Este artigo, fundamentado em uma abordagem genealógica e revisional-bibliográfica, além de trazer alguns exemplos da mídia impressa, problematiza essas perspectivas, como expressões de racismo estrutural. Tais visões: 1) reduzem comportamentos humanos à biologia, ignorando a cultura; 2) atribuem êxito e fracasso a fatores biológicos, como, por exemplo, em expressões “a seleção (não) teve raça!”; 3) sustentam o mito da democracia racial (“nos gramados somos todos iguais”); e 4) reforçam a crença que existam “raças humanas” com características inatas, desconsiderando evidências científicas contrárias. O artigo explora como essas ideias obscurecem forças socioeconômicas e culturais que moldam o futebol, perpetuando interpretações enviesadas. Por fim, enfatiza o abandono de discursos essencialistas, destacando o papel das dimensões sociais, culturais e econômicas na compreensão desse esporte.</p> <p><strong> </strong></p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 de Almeida Freitas Marcel, Gabriel De Sahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1189DINÂMICAS DE UM IMPÉRIO: os marcadores da distinção na formação do clero nativo na Ásia portuguesa (séculos XVI-XVII)2024-11-02T13:12:46-03:00ANA PAULA SENA GOMIDEana.gomide@uemg.br<p>O presente trabalho busca compreender como ocorreu a formação do clero nativo na Ásia portuguesa, considerando um conjunto de parâmetros de inclusão e exclusão aplicados a esse corpo sacerdotal local, inserido na lógica imperial portuguesa entre os séculos XVI e XVII. Em um contexto de expansão católica global, a formação e a qualidade do clero local eram especialmente relevantes, ainda que a preferência pelo trabalho evangelizador e missionário recaísse predominantemente sobre os sacerdotes europeus. Pretendemos analisar como os padres nativos estiveram subordinados a categorias classificatórias que justificaram e moldaram um complexo sistema de hierarquização e distinção social entre os sacerdotes atuantes na Ásia. Esses clérigos buscaram, em diferentes momentos, estabelecer estratégias de atuação e integração no quadro político e religioso do poder português. Observa-se que, apesar das restrições e preconceitos enfrentados, os membros do clero nativo desempenharam um papel ativo diante da hegemonia do clero europeu nos processos de evangelização das populações locais.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 ANA PAULA SENA GOMIDEhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1271Informações Editoriais2025-02-11T10:03:26-03:00Anissa Ayala Cavalcanteanissa.rsc@gmail.com2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Anissa Ayala Cavalcantehttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1221DOCENTES NEGRAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: um estudo de caso sobre raça e gênero2024-10-30T19:02:07-03:00TAINÁ MELO SILVEIRAtainamelosilveira@gmail.com<p>Este artigo problematiza os desafios enfrentados por docentes negras no ensino superior brasileiro, destacando a persistência do racismo e do sexismo. Por meio de entrevistas com docentes de uma universidade pública, evidencia-se a luta dessas professoras contra o isolamento e pela visibilidade, além de suas contribuições cruciais ao debate sobre diversidade no ambiente universitário. Os achados apontam para a necessidade premente de políticas antirracistas e de reconhecimento institucional, visando uma cultura acadêmica verdadeiramente equitativa.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Tainá Melo Silveirahttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1269ARTE E CULTURA: práticas de resistências na ditadura civil militar no Brasil2025-02-10T15:30:32-03:00EDINEI PEREIRA DA SILVAedineipereira29@yahoo.com.br<p>TEIXEIRA, Heloisa. <em>Rebeldes e marginais</em>: cultura nos anos de chumbo (1960-1970). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo. 2024.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 EDINEI PEREIRA DA SILVAhttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1222O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM HISTÓRIA DA UEMA: seus dez anos de existência e a centralidade do Ensino de História2024-12-05T16:47:34-03:00LIDIANE ELIZABETE FRIDERICHSlidifriderichs@gmail.com<p>DALMÁS, Carine; VIEIRA, Ana Lívia Bomfim (org.). <em>Pós-Graduação Profissional em Ensino de História</em>: pressupostos, experiências e desafios. São Luís: EDUEMA, 2023</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Lidiane Friderichshttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1166POR DENTRO DA ESCOLA: analisando o “Livro de Ocorrências” de uma escola da Amazônia brasileira2024-06-14T08:36:12-03:00ERINALDO CAVALCANTIericontadordehistorias@gmail.com<p>O artigo analisa um conjunto de relatos produzidos na <em>Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) O Pequeno Príncipe</em>, situada na cidade de Marabá (PA), localizada na Amazônia brasileira. Trata-se dos registros arquivados nos “Livros de Ocorrências” sobre as mais variadas situações vivenciadas, na cultura escolar, pelos estudantes do Ensino Médio entre 2009 e 2016. A partir de procedimentos qualitativos, o foco se direcionou à análise das informações registradas, objetivando compreender a forma com que as práticas descritas representam as experiências registradas e como a escola lidou com as demandas sobre as quais eram relatadas. A conclusão das reflexões mostra parte do cotidiano da escola, configurada por diferentes práticas e formas de viver o espaço escolar, e sutis mecanismos de enfrentamento usados pelos estudantes, sobre os quais constam os referidos registros. Ademais, a potência da pesquisa é compreender a escola como objeto de construção histórica.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Erinaldo Cavalcantihttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1058TEMAS SENSÍVEIS EM HISTÓRIA: direitos humanos no contexto educacional do Colégio Jardim Balneário Meia Ponte (Goiânia-GO)2024-10-03T22:11:15-03:00LUCIANA LEITE DA SILVAluciana_leite@ufcat.edu.brELIAS NAZARENOeliasna@hotmail.com<p>O artigo traz uma reflexão teórica e metodológica acerca de temas relacionados aos Direitos Humanos, traçando um diálogo entre ideias históricas de estudantes, contexto sociopolítico e ensino de História. A pesquisa foi realizada no ano de 2021, com turmas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Jardim Balneário Meia (Goiânia-GO). Trata-se de uma experiência vivenciada no contexto da pandemia e das aulas remotas e, portanto, insere-se ainda em um dos momentos mais críticos de crise sanitária, econômica e negacionista do país. As recorrentes situações de deslegitimação dos Direitos Humanos em nossas aulas geraram as problematizações centrais de nossa investigação. Como as(os) estudantes entendem, posicionam-se e que argumentos mobilizam na análise dos Direitos Humanos? Ao conhecerem os princípios normativos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as(os) estudantes foram capazes de criar narrativas críticas em defesa desses direitos? Subsidiado pela metodologia da Educação Histórica, este texto traz narrativas elaboradas pelas(os) discentes, as quais, ao serem analisadas, revelaram alguns referenciais recorrentes nas interpretações que desqualificam os Direitos Humanos. O estudo demonstrou ainda que, mesmo conhecendo o documento, permaneceram posturas de negação desse dispositivo legal. Nesse sentido, esperamos contribuir para as abordagens desse tema sensível no contexto do ensino de História.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Luciana Leite da Silva, Elias Nazarenohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1085 TIRANDO A CORDA DO PESCOÇO: história e ressignificações da bicentenária Praça da Alegria em São Luís2024-08-23T14:23:14-03:00CLAUNÍSIO AMORIM CARVALHOclaunisio@hotmail.com<p>Estudo sobre as origens da Praça da Alegria, em São Luís do Maranhão, destacando-se a questão da nomenclatura e investigando se o topônimo “da Alegria” estava vinculado a uma ressignificação do nome antigo, “Largo da Forca Velha”, após a retirada do patíbulo que ali funcionou por alguns anos, ou se o nome teria outra explicação plausível do ponto de vista histórico, e em que sentido outras possíveis ressignificações podem ter ocorrido ao longo das muitas décadas de existência da praça.</p> <p> </p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Claunísio Amorim Carvalhohttps://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1266“ELA ESTÁ ENTREGUE A VOCÊS”: a trajetória de Inês Etienne Romeu como símbolo das engrenagens repressivas da ditadura civil-militar e dos limites da transição brasileira 2025-01-30T07:57:15-03:00MONICA PICCOLO ALMEIDAmonica.piccolo@uol.com.brLEONARDO LEAL CHAVESleonardo.leal@outlook.com<p>O presente trabalho propõe-se a analisar a trajetória de uma das mais importantes personagens do movimento de resistência à ditadura civil-militar brasileiro, Inês Etienne Romeu, à luz das engrenagens do aparato repressor então em funcionamento, passando pelos limites da transição brasileira impostos pelo caráter conciliador e pacificador da Lei de Anistia. Última presa política a ser libertada no país, Etienne, por meio de seus depoimentos, viabilizou a descoberta de um dos mais importantes centros clandestinos de detenção, tortura e extermínio do país: a “Casa da Morte”, situada em Petrópolis, Rio de Janeiro. Serão aqui explorados os dossiês produzidos pelos agentes do Serviço Nacional de Informação (SNI) sobre Etienne, apresentando um breve mapeamento de sua trajetória política, prisão e condenações. Também será objeto de análise a decisão judicial pela recusa da denúncia de torturas e estupro de seu principal algoz, Antonio Waneir Pinheiro de Lima, (re)conhecido pela alcunha de “Camarão”.</p>2025-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Monica Piccolo, Leonardo Leal